Cresce
assustadoramente o número de “vaga-lumes” na cidade. Não se sabe ao certo se é
fruto da crise econômica, problemas hormonais ou psicofísicoafetivos. Existem
teorias que tentam provar que é resultado do aquecimento global. Cientistas
afirmam que é consequência da oxidação biológica e de uma enzima chamada
luciferina (lembrou de algo?) e do ativador trifosfato de adenosina (sabe-se lá
o que seja isto). Por outro lado, alguns místicos no Tibete afirmam que é
consequência de mutação genética causada por alienígenas que estão abduzindo os
seres humanos.
O fato é que
tais “vaga-lumes” de repente aparecem e “acendem” algum projeto inovador ou
desejam um contato imediato (terceiro grau?), uma aproximação pelo whats app ou
facebook. Mas, tão rapidamente quanto “acenderam”, eles se “apagam”, sem
motivos aparentes. Ao que se sabe (ou não), na fase inicial, esta bioluminescência
é útil para atrair os outros por motivos que não estão claramente (ops)
esclarecidos (ops2). Em fase mais adulta- afirmam os sexólogos- é usada para atrair o sexo oposto na época de
acasalamento, como em uma dança luminosa. Será que é porque a cidade tem muitas
fontes luminosas? Vai saber.
Recomenda-se
muito cuidado com tais “vaga-lumes”, já que a luz que parecem irradiar pode
provocar cegueira nas pessoas que têm contato com eles. Por tudo, ao perceber a
existência de um possível “vaga-lume” ao seu redor, busque constatar
inicialmente se em um dia são “vaga” e no outro são “lumes”. Se for comprovado
que é um “vaga-lume” melhor se afastar pois a conta (de luz) pode ser alta.