sábado, 30 de maio de 2015

Love Story


Os filmes que assistimos.
 Hoje sei. 
Foram eles os culpados por esta certeza de que o amor chegaria fruto de um encontro fortuito em um improvável esbarrão numa esquina qualquer.
Encontrar-nos-ia em uma tarde chuvosa, quando um guarda chuva se enroscaria em uma sombrinha e aquele encontro nunca mais teria fim. Amor além da vida.
Aconteceria assim, quando, de tanto esperar, não mais esperássemos. 
Nasceria de um olhar despretensioso ou um sorriso fugaz. De repente, é amor.
De um jeito sem querer, o maior bem querer. Loucamente apaixonados.
Imaginávamos nas gôndolas em Veneza, nas pontes de Madison, em um lugar chamado Notting Hill. 
Outubro em Nova Iorque. Doce Novembro. Antes do amanhecer. 
Os corpos tão encaixados, os abraços tão abraçados, os beijos tão apaixonados.
Ah! O nosso desejo de desejar assim.
 E o vento levou...
The End.