Os filmes
que assistimos.
Hoje sei.
Foram eles
os culpados por esta certeza de que o amor chegaria fruto de um encontro
fortuito em um improvável esbarrão numa esquina qualquer.
Encontrar-nos-ia
em uma tarde chuvosa, quando um guarda chuva se enroscaria em uma sombrinha e
aquele encontro nunca mais teria fim. Amor além da vida.
Aconteceria
assim, quando, de tanto esperar, não mais esperássemos.
Nasceria de
um olhar despretensioso ou um sorriso fugaz. De repente, é amor.
De um jeito
sem querer, o maior bem querer. Loucamente apaixonados.
Imaginávamos
nas gôndolas em Veneza, nas pontes de Madison, em um lugar chamado Notting
Hill.
Outubro em
Nova Iorque. Doce Novembro. Antes do amanhecer.
Os corpos
tão encaixados, os abraços tão abraçados, os beijos tão apaixonados.
Ah! O nosso
desejo de desejar assim.
E o vento levou...
The End.