domingo, 31 de agosto de 2014

Caixa-preta


Um avião cai e muda a rota das eleições presidenciais no país. Como entender fato tão imprevisível? Como ler o que não está escrito? Como decodificar o acidente que interrompeu a carreira de uma das mais jovens e promissoras lideranças políticas da atualidade? O que estará escrito na “caixa preta” deste acontecimento?
Os mais religiosos ou espiritualistas olham para o céu e buscam respostas. A vida é simbólica, paranóica e parabólica.  Parece possível crer na existência de um controlador de voo que, em frente a um radar, redundantemente, controla o destino das pessoas e das nações. Há milênios isto acontece: quando nos falta a compreensão na Terra, buscamos nos deuses, a matemática da vida. Haveria algo nos céus, além dos aviões de carreira?
Um avião cai e impulsiona a decolagem da candidatura de Marina Silva, o que antes do acidente, figurava, por assim dizer, como co-pilota de Eduardo Campos. Haveria alguma mensagem nisto?  Se muitos fazem suas elucubrações visionárias, porque não nos aventurarmos também em ler o indizível?  Assuma seu assento e viaje comigo.
Repare no nome Eduardo Campos. Existe o Ar no meio da palavra e o Campos no sobrenome, o que favorece a pensarmos em meio ambiente. Perceba que o avião de Campos caiu em Santos, o que favorece a pensar em um centro portuário, ou seja, naquilo que se denomina de (tchan, tchan,tchan)... marina. Agora repare no nome Marina. Perceba que estão o Mar e o ar juntos. Em tempos, onde a falta de água se faz presente, seria isto um sinal celeste?
Chame isto de insanidade ou fantasia, elucubrações de quem não tem nada para fazer no domingo e que isto é pior que o Fantástico. Mister M está de volta. Sou obrigado a concordar. Viajei na maionese. Pirei na batatinha. Estou ficando TAM, TAM. Mas, vou continuar, avisando aos desavisados que não é uma defesa de candidatura. Até porque é muito cedo prever quem pousará na cadeira presidencial em Brasília. Por falar nisto, a capital federal, tem como um das suas características, o Plano Piloto, arquitetado por Lúcio Costa, que divide a capital federal, em Asas Sul e Norte. Não parece muita coincidência, o avião ser um elemento simbólico de um país que foi berço do seu inventor, Santos Dumont? E que o avião caiu em Santos, Dumont?
Ok, vou parando por aqui, antes que pensem que cheirei cola de sapateiro e eleição é coisa séria. Afinal, vamos decidir quem irá pilotar os destinos deste país. Cabe então, torcer para que o próximo piloto conduza esta nação para um melhor destino, quiçá, um céu de brigadeiro.  Estamos cansados de viver nas turbulências da corrupção, sempre a apertar os cintos, na impressão permanente de que o piloto, verdadeiramente, sumiu.