E do anel
que unia,
restou
evidente, apenas a branca marca no dedo
anelar.
E das tantas
juras que cantamos,
sobraram
somente, os juros de inúmeras contas a
pagar.
E dos
encantos da casa,
ficaram
unicamente, os incantáveis desencantos
do verbo acasalar.
E de
inúmeras fotos tiradas,
permaneceram
simplesmente, as molduras sem nada a
mostrar.
E das
palavras tão doces,
degustamos
amargosamente, o gosto sem gosto da
palavra desgostar.
E dos muitos
sonhos a dois,
seguiram
individualmente, os nossos dois eus a
devanear.
E do passado
vivido,
chegou-nos
penosamente, o doído presente de um novo
recomeçar.