Senna se solidarizava sempre. Sabia sua sina: ser símbolo social. Sendo sábio, soube ser simples.
Sincretizava
sambas-sinfonias, silvas-shakeaspeares, subúrbios-soçaites.
Solidário sintonizava
sentimentos: seríamos seres servis, subnutridos? Subdesenvolvidas sucatas
subservientes?
Stop.
Senna
sepultou segregações, silenciando soberanos senhores.
Sabiam? Somos
sul-americanos, somos sol, sertanejos seculares, sofisticados seres singulares.
Senna sorria
sinalizando seriedade.
Sabia ser
simpático sem sequestrar sinceridade.
Soldado, seu
suor significava sangue. Seu semblante sentenciava soluços, segredos, sedes, sombras.
Sim, Senna
sofreu.
Simultaneamente,
somava sucessos, semeando sonhos.
Senna soube
sutilmente superar sortilégios.
Sobre Senna,
sinceros sinônimos: sensacional, sedutor, superior.
Sobressalto!
Senna saiu.
Senna subiu.
Sem Senna,
sem saída, somos só sobreviventes.
Sem sundays,
sofás, sons... somos só silêncio.
SOS.
Somos sós.
Saudades
suas.
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