Viver é
atracar no porto,
preservar o siso,
cultivar a inteligência,
moderar o riso.
É trabalhar como formiga,
E respeitar o patrão
ter consciência das
coisas,
fazer valer a razão.
Seguir regras de boa conduta
e adorar o sagrado
Evitar os vícios e desvarios
abster-se do pecado.
É ter a retidão como dogma,
usar as réguas da moral,
É bater o cartão de ponto,
obedecer ao manual.
Viver é
fugir do protocolo,
se embriagar em um bom vinho
deixar a vida te levar,
“a la Zéca Pagodinho”.
É curtir o aqui e o agora
e usar a intuição
“Viajar na maionese”,
Sempre ouvir o coração.
É vestir a fantasia
e alimentar o desejo
Sonhar o impossível,
deleitar-se no beijo
Festejar todos os momentos
e sair para as noitadas
“Carpe diem” disse Horácio
em homéricas baladas
Viver é
equilibrar os eus
entre deuses da mitologia
Compreender que a tristeza
Não é antônimo de alegria
E nas lutas do cotidiano
Fazer o que for preciso
Para deixar nascer Apolo,
Sem matar Dioniso.
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