terça-feira, 1 de março de 2016

De uma vez por todas (O discurso definitivo da presidente Dilma)


Brasileiras e brasileiros. Quero cumprimentar a todos e a todas.
Os homens sapiens e as mulheres sapiens e, principalmente, o ET de Varginha, que tenho muito respeito.
Muito se fala que o Brasil vive um momento de crise e eu gostaria de começar enfatizando que que a inflação foi uma das conquistas desses anos de governo do presidente Lula e o meu governo.
Muitos não sabem que a autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente e que em Portugal, o desemprego beira 20%, ou seja, 1 em cada 4 portugueses está desempregado.
Eu quero esclarecer também que houve sim um deságio de quase...foi um pouco mais de 38%, mas eu fico com 38 para ninguém dizer: Ah, ela disse que era 38? Mas não é não. É 39, 38, e qualquer coisa ou e 36. 38, eu acho eu é 39, mas vou dizer 38.
E eu quero perguntar a estes pessimistas de plantão: quem ganha com esta crise? Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder. Até porque, como disse ao presidente Obama, depois que a pasta de dente sai do dentifrício ela dificilmente volta para dentro do dentifrício.
Mas, eu vim aqui falar de crescimento e reafirmar que não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta.
Falar de empreendedorismo e da importância da mulher. Lembrar que a mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio.
E se falei de mulher quero reforçar que, com relação ao problema da dengue e da zica, que quem pica e gosta de se alimentar do sangue humano é a mosquita.
E se falei da mulher, de insetos, falo também de crianças e animais. Aliás sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás.
Quero dizer ainda que nosso país precisa também ter um compromisso com aqueles que desviam o dinheiro público. E lembrar disso é falar de transporte e já que eu falei de transporte, vou falar também de aeroporto, que é uma outra forma de transporte.
Vim aqui para falar das obras que fizemos. Obras das mais variadas desde obras de mobilidade urbana, como é a solução ali do Largo do abacaxi, da via do abacaxi, rótula do abacaxi, que virou segundo eles, quando fui inaugurar, uma rota diferente, uma rótula diferente, a rótula do quiabo, a rótulo que sai abacaxi tranca e o quiabo flui.
Contudo, muitos não veem o que fazemos. Eu vi, você veja...Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver, e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar. .
Muito se falou também da crise energética e hoje todos já se conscientizaram que o país tem um regime hidrológico muito sensível à água, sem esquecer que o meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao ambiente sustentável.
E quando falo em água me lembro que em Vidas Secas está retratado todo o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.
E me surge à lembrança, a cidade de Roraima. Roraima é a capital mais distante de Brasília, mas eu garanto pra vocês que essa distância, pra nós do governo, só existe no mapa e aí me considero hoje, uma roraimada.
Não posso esquecer também de Manaus enfatizando que a Zona Franca de Manaus ela está em uma região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia.
Gostaria de lembrar que nós temos uma série de produtos que foram essenciais para o desenvolvimento da civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui hoje, estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil.
E por falar em conquista, vem aí os Jogos Olímpicos. Eu acho que teremos uns Jogos Olímpicos que vai ter uma qualidade totalmente diferente e que vai ser capaz de deixar um legado tanto porque geralmente as pessoas pensam “Ah, o legado é só depois”. Não, vai deixar um legado antes, durante e depois.
A tocha olímpica, sem dúvida, é muito bonita, ela é verdadeiramente fantástica. Aquelas cores, o Nuzman estava me explicando, porque isso é um protótipo, elas mudam. As cores internas mudam. E também que a tocha se move. Então, eu digo, diante da tocha, com uma insistência que o Galileu disse diante da inquisição: “E pur si muove!” Ou seja, “E apesar de tudo se move!”.
Eu quero voltar aonde eu comecei. E se falei de Roraima e de Manaus vou falar agora de outros municípios. Eu vou ler o nome de 37 municípios, porque eu acho importante que cada um de vocês possam se identificar aqui dentro e, por isso...Eu ia ler os nomes não vou mais. Por que não vou mais? Eu não estou achando os nomes. Logo, não posso lê-los.
Pra finalizar estas minhas palavras que espero tenham sido esclarecedoras, enfatizo que que tudo o que as pessoas que estão pleiteando a presidência da república querem é ser presidente.
Muito obrigada!

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