Não se sabe
se é algo patológico, genético, ou mesmo congênito. O que se sabe é que, ao
longo dos anos, se transformou em uma epidemia de graves conseqüências no
Brasil. O problema começa com um desvio quase imperceptível do globo ocular,
posteriormente vai se agravando até comprometer toda a visão. Embora não seja
descrito na oftalmologia, o problema da “vistas grossas” atinge cada vez mais,
um número maior de brasileiros, notadamente àqueles que estão na administração
pública, em suas mais diferentes esferas.
Sabe aquilo
que muita gente vê, sabe que está errado, mas, finge que não vê, pois pra
“resolvê” vai dar muito trabalho e, se for “candidatável”, nem voto vai gerar?
Com certeza,
todo mundo conhece ao menos um exemplo desta insuficiência ocular e
administrativa em qualquer cidade deste país. Responda aí: quantos anos você
ouve falar de uma situação na área da saúde, da educação, da segurança, que
necessita de solução? Contudo, o tempo passa, o tempo voa e a problemática sem
a “solucionática” continua. Pelo contrário, quando o problema se agrava, gera muitos
outros como a “miopia” de prioridades, o “glaucoma” da impunidade, a “catarata”
de desmandos.
Será que
existe tratamento, um remédio eficaz, um procedimento cirúrgico, ou a situação
é irreversível? Olha, do jeito que as
coisas andam embaçadas, não dá para ver nenhuma solução para a tal doença, que
se espalhou e se tornou crônica pelas administrações públicas do país.
A esperança
é que algum homem de visão possa criar uma lente corretiva, ao menos para minimizar
tal situação, ou mesmo, óculos especiais que possam livrar o povo de tanta
armação.
Por último, a
certeza que este artigo, como muitos sobre o mesmo tema, não irá mudar absolutamente
nada. Sabe por quê? Os que realmente
precisariam ler e refletir sobre este assunto irão, com certeza e mais uma vez,
fazer “vistas grossas”...
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