sábado, 8 de outubro de 2011

Previsão do tempo

No dia 07 de outubro passado começou a contagem regressiva de 365 dias para o primeiro turno das eleições municipais de 2012 que definirá o próximo prefeito, vice e vereadores das 5,5 mil cidades do país, entre elas, Poços de Caldas.
Se os eleitores estão cansados, indiferentes, apáticos, alienados, desanimados, alheios, enfastiados, desinteressados, pessimistas, entediados, desiludidos em relação ao pleito municipal, os partidos e possíveis candidatos já começaram suas “campanhas internas” visando determinar as estratégias para a próxima disputa eleitoral.
Ainda é cedo para avaliar o que poderá acontecer no decorrer do período, já que, como disse Magalhães Pinto (1909-1996), “política é como nuvem, você olha e ela está de um jeito, olha de novo e ela já mudou”. É possível, no entanto, utilizar o serviço de “mentirologia” para se tentar entender ou mesmo conjecturar previsões eleitorais, ressaltando que “chuvas e trovoadas”, além de “tsunamis”, podem acontecer a qualquer instante.
Aqui na terrinha, até o presente momento, só existe um candidato ao executivo municipal: o atual prefeito Paulo César Silva que deverá tentar sua reeleição, se as convenções do seu partido (PPS) e coligados, o referendarem. Como “céu de brigadeiro” inexiste em períodos pré-eleitorais vem a pergunta - relâmpago: o tempo estaria bom para a reeleição?
Ao que parece, o grande problema para o atual chefe do executivo é a nuvem negra da falta de recursos financeiros da prefeitura. Isto impede a realização e o término de obras e programas, semeia discórdias, causa descontentamentos e frustra o cidadão. Além disso, o prefeito parece estar enfrentando as “queimadas” no seu próprio habitat, o que infertiliza a possibilidade de novos cultivos e torna a desertificação um grande perigo. Será necessário adubar o terreno com criatividade e muito diálogo para colher boa safra no futuro, lembrando que a temperatura vai ficando mais quente e a pressão atmosférica se eleva a cada dia que passa.
Outra característica ambiental é a existência de muita ventania e pouca tempestade. Ou seja, fala-se muito, e, posteriormente, percebe-se que era apenas chuva passageira. Neste sentido, em Poços, salvo melhor avaliação, existem nomes que são sempre “prefeituráveis”, entre eles, o empresário Laércio Martins (PMDB) o ex-diretor do DME, Cícero Machado de Moraes, o vereador Antonio Carlos Pereira (DEM), o vereador Waldemar Antonio Lemes Filho (PMDB), o deputado estadual Carlos Mosconi (PSDB) e o vereador Marcus Eliseu Togni (PSB). Além destes, existem os que já foram, mas, podem aproveitar as fases da lua e retornarem: o deputado federal Geraldo Thadeu (PSD), Sebastião Navarro Vieira Filho (DEM) e Paulo Tadeu Dárcadia (PT). Relacionados ainda na atual atmosfera eleitoral, existem estudos climáticos que permitem observar o aparecimento de novas variáveis: o presidente da Coopoços, Sérgio Azevedo (PSDB), o secretário municipal de projetos e obras públicas, Álvaro Cagnani (PSDB) e, além destes, a representatividade feminina, com a secretária de turismo, Maria Lúcia Mosconi (PSDB) e que já disputou uma eleição, a ex-secretária de turismo, Teresa Navarro ou mesmo (quem sabe?), a vereadora Maria Cecília Figueiredo Opípari (PSB).
A partir de agora, muitas fenômenos climáticos devem acontecer sendo necessária a constante observação telescópica da atmosfera. Necessário também ficar de olho no calendário eleitoral. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, as convenções partidárias para a escolha dos candidatos devem ser feitas entre 10 e 30 de junho e os candidatos terão até 5 de julho para registrar as candidaturas. A propaganda eleitoral no rádio e na televisão começa em 21 de agosto e vai até 4 de outubro, três dias antes da realização do primeiro turno. Com relação à propaganda, o tempo é outro, ou seja, a definição de quantos minutos terá um candidato na TV e no rádio, pode ser a diferença entre perder e ganhar a eleição.
Para os candidatos tanto a prefeito, quanto a vereador, melhor mesmo é começar a sair preparado de casa: passar protetor solar, usar camisa leve, calça jeans e sapato confortável. Mas, não esquecer de levar em uma sacola, o guarda chuva (ou sombrinha) e um agasalho, vai que...
Assim como o tempo, na política, o que parece, às vezes, realmente aparece, mas, a qualquer momento, desaparece.

Nenhum comentário:

Postar um comentário